
Descrever o Sari , é impossível sem antes compartilhar com vocês a minha experiência visitando a Índia. Para mim Índia é sinônimo de cores, cheiros, sons, história, cultura e contradições. É um país que geralmente quem visita o primeiro impacto é radical: amá-lo ou odiá-lo. Eu amei porque acordou o meu sistema sensorial literalmente falando.Sari é um traje tradicional indiano, As suas origens são tão antigas quanto a sua civilização e a sua tradição passando de geração em geração até hoje . É uma faixa de pano, entre seis e oito metros de comprimento, que é enrolada sobre o corpo da pessoa a usá-lo por métodos que variam de acordo com a sua função. Geralmente a maneira mais comum de usar é envolvê-lo ao redor da cintura e jogá-lo sobre os ombros. É usado sobre uma saia chamada Pavadai (Anàgua ) e uma blusa chamada Choli. Seu tecido pode ser seda, algodão, chiffon etc .. As estampas dos tecidos e as cores variam de acordo com as religiões, grupos étnicos, e com determinadas ocasioes . O código de cores mais populares são, por exemplo : Vermelho que normalmente é usado pelas noivas sendo a sua cor associada a sensualidade e fertilidade ; Amarelo é usado, geralmente, pelas mulheres grávidas e as que acabaram de dar à luz; Azul é associado as classes inferiores e Verde é normalmente usado pelas mulheres da fé muçulmana. Eu acho que, independentemente da religião ou casta, o que realmente me fascinou era sua vasta gama de cores e ver as mulheres em Sari nas ruas, nos templos, nos mercados, nos campos , no final das contas, em qualquer lugar. Não há nada mais atraente e sensual que ver as mulheres vestidas num Sari . Hoje existem versões revisitadas deste trajes na moda. Vou citar o estilista indiano Manish Malhotra. Sua carreira começou como figurinista de filmes em Bollywood aonde ele ganhou vários prêmios. Agora é um dos principais expoentes da moda indiana. Eu gostaria de propor algumas de suas criações...


